Turmas de 30 alunos para EMEI/CEI e 40 alunos para Ensino Fundamental I e II. 2 educadores para cada 20 alunos.
​
ATENÇÃO: A VISITAÇÃO SERÁ FEITA NOS TRÊS MUSEUS EM UM ÚNICO AGENDAMENTO!
​
FAIXA ETÁRIA: LIVRE
​
SOLAR DA MARQUESA
​
O Solar da Marquesa de Santos é considerado o último exemplar remanescente da arquitetura residencial urbana do século XVIII na cidade de São Paulo. No local é possível encontrar utensílios domésticos, parte do mobiliário e até mesmo a banheira utilizada por Dona Maria Domitila de Castro e Mello, a marquesa de Santos, que entrou para a história como amante de Dom Pedro I e por comprar este sobrado aristocrata, em 1834, na região da Sé, na antiga Rua do Carmo, que atualmente se chama Roberto Simonsen.
​
BECO DO PINTO
​
A Casa da Imagem administra o Beco do Pinto, antiga passagem entre o Solar da Marquesa de Santos e a Casa nº 1, atualmente destinado a abrigar projetos de artistas contemporâneos desenvolvidos especialmente para o espaço.
O Beco do Pinto, conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural, e integra o Museu da Cidade de São Paulo.
Seu nome relaciona-se ao sobrenome do proprietário da casa ao lado do logradouro, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e às suas desavenças com os vizinhos e a Municipalidade por ter fechado o acesso ao Beco em 1821. Em 1826, a passagem foi reaberta e recebeu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar este imóvel de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu, da Câmara, o fechamento da passagem. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado.
Vestígios de calçadas do século XVIII em dolomita, tijolo e paralelepípedo, assim como fragmentos de louça, vidro, cerâmica, ossos e grafite e, também, material usado para autópsia como estiletes e facas pertencentes à delegacia de polícia que funcionou no local no início do século XX, foram coletados durantes as prospecções arqueológicas executadas pelo convênio de 1979, firmado entre a Prefeitura e o Museu Paulista.
As escadas, grades e portões foram executados de forma a implementar uma versão moderna, sem perder as características anteriores. Vitrines com vestígios dos antigos calçamentos foram montadas no local nas obras de restauro da década de 1990, quando passou a integrar o circuito cultural da cidade de São Paulo.
​
CASA DA IMAGEM
​
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, desenvolve a estruturação da Casa da Imagem, instituição voltada à memória fotográfica da cidade de São Paulo.
Criada para ser a sede do Acervo Iconográfico e promover sua preservação, pesquisa e difusão, esta instituição também desenvolve ações voltadas à memória da imagem documental de nossa cidade.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e do Departamento dos Museus Municipais reflete o desejo de valorizar e tornar seus acervos acessíveis. Neste caso, a execução de um amplo programa desenvolvido nos últimos quatro anos possibilitou a implantação do projeto desta nova unidade museológica.
A coleção de 84 mil fotografias passou por detalhada intervenção de conservação preventiva e foi guardada em reserva técnica especialmente projetada para sua tipologia, segundo padrão internacional. Cerca de 130 mil destas imagens foram digitalizadas e, juntamente com suas informações catalográficas, estão disponíveis no banco de dados, possibilitando o gerenciamento da coleção e o resgate de informações, operação que se completará com o acesso pela internet. Neste período também foi desenvolvido um programa de pesquisa junto ao acervo que teve por objetivo situar os autores representados na coleção e contextualiza-los na história da fotografia paulista.
Antecedendo estas ações, a Casa nº 1, assim conhecida pela numeração que recebeu na época de sua construção, foi destinada a abrigar o projeto Casa da Imagem. Em 2009 iniciaram-se as obras de restauro, que incluíram a reparação integral da parte estrutural, adaptação para acessibilidade, rede de lógica e telefonia, instalação do reservatório para combate a incêndio e intervenções nas pinturas ornamentais internas.
Vinculada ao Museu da Cidade de São Paulo, a Casa da Imagem integra uma das 13 edificações históricas que exemplificam a evolução das técnicas construtivas da cidade, representando o uso residencial aristocrático na segunda metade do século XIX. Por ter entre suas atribuições a guarda do Acervo Iconográfico, possui um corpo técnico especializado no seu gerenciamento.
A Casa da Imagem deverá formular estratégias que estimulem a percepção da cidade e sua memória, utilizando como instrumento a qualidade documental das imagens em atestar, reconstituir e analisar a história. Entre suas metas mais desafiadoras, está a proposta de conduzir um conjunto de ações que permitam conhecer o passado de São Paulo sem desqualificar o contemporâneo, mas aí situá-lo, estimulando o desenvolvimento humano e a aproximação da cidade e seu cidadão. Tornar o acervo acessível proporciona a inclusão do passado e possibilita ao visitante reconhecer-se como parte integrante do processo de desenvolvimento urbano, instrumento fundamental para a compreensão da importância da preservação do patrimônio, bem comum a todos.